Este texto apresenta reflexões acerca do movimento Escola sem Partido (ESP), que teve sua gênese em 2014. Assim como outros movimentos conservadores que têm ocorrido na América do Norte, o ESP afirma lutar contra: “a doutrinação política e ideológica dos alunos por parte de professores” e a “usurpação dos direitos dos pais na educação moral e religiosa de seus filhos”. Por trás da ingênua afirmação de defesa de uma escola neutral, encontram-se bandeiras pouco esclarecidas, mas muito bem articuladas com setores conservadores religiosos, mercadológicos e elitistas, que veem na educação pública ameaças aos seus privilégios.
This text presents reflections about the “Escola sem Partido (ESP)” movement, which had its genesis in 2014. Like other conservative movements that have taken place in North America, the “ESP” states to fight against “the political and ideological indoctrination of students by teachers”, and the “usurpation of parental rights in the moral and religious education of their children.” Behind the naive assertion of a neutral school defense there are banners that are poorly understood, but very well-articulated with religious conservatives, market, and elitist sectors that see public education as threatening to their privileges.
Este texto presenta reflexiones sobre el movimiento “Escola sem Partido (ESP)”, que tuvo su origen en 2014. Al igual que otros movimientos conservadores que han tenido lugar en América del Norte, el “ESP” declara luchar contra “el adoctrinamiento político e ideológico de estudiantes por parte de los maestros”, y la “usurpación de los derechos de los padres en la educación moral y religiosa de sus hijos”. Detrás de la simple afirmación de una defensa escolar neutral, hay banderas poco claras, pero que están muy bien articuladas con sectores conservadores religiosos, mercadológicos y elitistas, que ven la educación pública como una amenaza para sus privilegios.