O presente artigo tem por tema central as novas tecnologias em correlação com a educação escolarizada, especificamente, com a Educação Infantil. O primeiro aspecto a ser salientar é que o entendimento aqui não é de tecnologias apenas enquanto artefatos facilitadores das práticas escolares, em seu cumprimento funcionalista. Antes, entende-se as novas tecnologias enquanto artefatos mediadores das aprendizagens, o que significa a integração dessas tecnologias nos processos enquanto signos de mediação, possibilitadores de significação. Todavia, como se verá na argumentação, as novas tecnologias não podem assumir centralidade no processo, haja vista que os protagonistas das aprendizagens são os sujeitos educandos. Portanto, a pergunta de pesquisa é de quais formas as novas tecnologias podem promover o protagonismo do sujeito educando no processo de ensino-aprendizagem? O objetivo geral da pesquisa pode ser definido como sendo compreender a tecnologia na educação infantil enquanto artefato mediador do processo de ensino-aprendizagem, em uma dimensão de fomento da criatividade, da descoberta, da autonomia, da resolução de conflitos etc. Finalmente, a presente pesquisa é de revisão bibliográfica, qualitativo-explicativa.
