Novas temporalidades no fluxo televisivo: apontamentos sobre reconfigurações da experiência de assistir à televisão

Revista Famecos: Mídia, Cultura E Tecnologia

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ISSN: 1415-0549
Editor Chefe: Cristiane Freitas Gutfreind
Início Publicação: 31/08/1994
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Novas temporalidades no fluxo televisivo: apontamentos sobre reconfigurações da experiência de assistir à televisão

Ano: 2012 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Simone Maria Rocha, Vanessa Rodrigues de Lacerda e Silva
Autor Correspondente: Simone Maria Rocha | [email protected]

Palavras-chave: Análise cultura, Experiência televisiva, Fluxo televisivo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nosso propósito é discutir a reorganização de um segmento do fluxo
da Rede Globo de Televisão – das 18 às 23 horas – por percebermos
mudanças nas temporalidades dos elementos que o compõem, e
seus possíveis desdobramentos na experiência de assistir à televisão.
Argumentaremos tanto sobre o encurtamento de produções já
consagradas da ficção seriada quanto sobre a criação de novos
formatos de curta duração, como as chamadas “macrosséries”.
Metodologicamente adotaremos os princípios da análise cultural
de gênero televisivo como proposta por Jason Mittell (2004). Nosso
estudo alinha-se à perspectiva de Mittell segundo a qual práticas
culturais são constitutivas das práticas midiáticas. Concluiremos
que mudanças no fluxo geram mudanças nos modos de ver TV.



Resumo Inglês:

Our purpose is to discuss the reorganization of a segment of the
flow of Globo TV – from 18 to 23 hours – by perceiving changes in
the temporalities of the elements that compose it, and its possible
ramifications on the experience of watching television. We will
argue both shortening of production already established as serial
fiction as the creation of new formats of short duration, such as
so-called “macrosséries”. Methodologically, we will adopt the
principles of cultural analysis of television genre as proposed by
Jason Mittell (2004). Our study alligns with Mittell’s perspective
that cultural practices are constitutive of media practices. We
will conclude that changes in flow produce changes in the ways
of watching TV.