Na ruptura social fordista, o desemprego cresce bruscamente, fazendo surgir configurações variáveis, onde o conceito de pressão salarial passa a designar o complemento monetário
indireto, destinado a assegurar a reprodução intergeneracional nas sociedades capitalistas
plenamente desenvolvidas. A nova relação salarial compreende a relação de emprego (relação
monetária direta) e a pressão salarial (relação monetária indireta). O aparecimento de relações
de trabalho precárias força a pressão salarial a substituir a proteção social em decadência. Dos
arranjos em formação, impor-se-ão os que encontrarem uma coerência sistêmica mÃnima. O
poder público agirá como regulador da relação salarial e garantidor último da pressão salarial,
respeitando a flexibilidade do aparelho produtivo e a mobilidade e flexibilidade do trabalho.
O autor traça trajetórias nacionais baseados em 2 cenários estilizados, que são a variante
americana (modelo tÃpico da desregulamentação e flexibilidade externa) e a variante européia
(modelo tÃpico da gestão institucionalizada e flexibilidade interna).
In the social-fordian rupture, unemployment grows abruptly, bringing about the emergence
of variable configurations, in which the concept of salary pressure starts designating the
indirect monetary complement, bound to ensure the inter-generational reproduction within
fully developed capitalistic societies. The new salary relation then starts encompassing the
employment relation — a direct monetary relation, and the salary pressure, an indirect
monetary one. The emergence of precarious labour relations impels the salary pressure to
replace the decadent social protection. Out of the arising arrangements, those able to find a
minimum of systemic coherence shall impose upon others. The public power acts as a
regulator of the salary relation and as an ultimate guarantor of salary pressure, respecting the
flexibility of the productive apparatus and the mobility and flexibility of labour.
The author draws national trajectories based upon two stylised scenarios which are
the American variation (a typical model of deregulation and external flexibility) and the
European variation (a typical model of institutionalised management and internal flexibility).
En la ruptura social fordista, el desempleo crece bruscamente, haciendo que surjan
configuraciones variables, en que el concepto de presión salarial pasa a designar el complemento
monetario indirecto, destinado a asegurar la reproducción entre generaciones en las
sociedades capitalistas plenamente desarrolladas. La nueva relación salarial abarca la relación
de empleo, una relación monetaria directa, y la presión salarial, una relación monetaria
indirecta. El aparecimiento de relaciones de trabajo precarias hace con que la presión
salarial sustituya la protección social en decadencia. De los arreglos en formación, se
impondrán aquellos que encuentren una coherencia sistémica mÃnima. El poder público es
fundamental como regulador de la relación salarial y garante último de la presión salarial,
respetando la flexibilidad del aparato productivo y la movilidad y la flexibilidad del trabajo.
El autor concibe trayectoria nacionales basadas en dos escenarios estilizados, que son la
variante norteamericana (modelo tÃpico de eliminación de la regulación y de flexibilidad externa)
y la variante europea (modelo tÃpico de gestión institucionalizada y de flexibilidad interna).