NOVAS TERRITORIALIDADES PRODUTIVAS EM UMA COMUNIDADE DE AGRICULTORES NO MÉDIO SOLIMÕES, COARI-AM

ContraCorrente

Endereço:
Avenida Leonardo Malcher - Praça 14
Manaus / AM
Site: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/index
Telefone: (92) 9138-6149
ISSN: 2525-4529
Editor Chefe: Neiva Maria Machado Soares
Início Publicação: 22/05/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

NOVAS TERRITORIALIDADES PRODUTIVAS EM UMA COMUNIDADE DE AGRICULTORES NO MÉDIO SOLIMÕES, COARI-AM

Ano: 2019 | Volume: Especial | Número: 10
Autores: Gleides Medins de Menezes Universidade do Estado do Amazonas Pedro Henrique Coelho Rapozo Universidade do Estado do Amazonas
Autor Correspondente: MENEZES, Gleides Medins de | [email protected]

Palavras-chave: Territorialidades. Trabalho. Agricultura familiar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é produto da dissertação de mestrado intitulada Produzindo a vida: o etnoconhecimento da agricultura familiar na comunidade Nossa Senhora Aparecida da Costa do Juçara, município de Coari-AM. Destaca algumas questões sobre novas territorialidades construídas a partir de frentes de trabalho de homens e mulheres na agricultura familiar. Buscamos mostrar algumas práticas sociais vivenciadas pelas comunidades de povos tradicionais da várzea do Médio Solimões, partindo da análise dos dados de campo observados na comunidade Nossa Senhora Aparecida da Costa do Juçara, localizada em Coari, município situado no interior do Estado do Amazonas, à margem esquerda do Rio Solimões, distante aproximadamente 363 km em linha reta da capital Manaus. A metodologia trabalhada tem enfoque qualitativo com observância de dados quantitativos com dados primários obtidos na pesquisa de campo e revisão de literatura sobre agroecologia, agricultura familiar, gênero e trabalho. Os resultados obtidos com a conclusão da pesquisa nos mostraram que a utilização de tecnologias sociais construídas a partir dos saberes tradicionais e da apropriação da tecnologia convencional possibilitou aos comunitários a produtividade na agricultura e mais qualidade de vida às famílias que trabalham de forma cooperativada por meio da Associação de agricultores. O trabalho em associativismo possibilitou a configuração de uma identidade coletiva garantindo a posse da terra e o reconhecimento enquanto “Comunidade”.