Objetivo: compreender atuação da equipe de enfermagem na segurança medicamentosa da pessoa idosa hospitalizada. Métodos: estudo qualitativo, conduzido nas clínicas médicas feminina e masculina de um hospital universitário público. Entrevistas semiestruturadas foram aplicadas a 20 profissionais da equipe de enfermagem com processamento do corpus textual pelo software IRAMUTEQ, utilizando Classificação Hierárquica Descendente. Resultados: emergiram cinco classes: Dificuldades relacionadas à segurança medicamentosa; Fatores que comprometem a segurança medicamentosa; Cuidados especiais na administração de medicamentos; Considerações na administração de medicamentos em idosos e Atuação da equipe de enfermagem. Fatores como estado geral do paciente, idade avançada, comorbidades e a complexidade dos medicamentos e terapias utilizados influenciaram as percepções dos participantes. Conclusão: as estratégias mais citadas envolvem medidas antes, durante e após a administração de medicamentos, como a checagem da identificação do paciente, validade, dose, via de administração, posologia, e o monitoramento da polifarmácia e interações medicamentosas. Contribuições para a prática: oferecer subsídios importantes para o fortalecimento e reconhecimento da adoção de práticas seguras na administração de medicamentos ao evidenciar estratégias que abrangem todas as etapas do processo, como a checagem rigorosa da identificação do paciente, da dose, via, posologia e validade do medicamento, além do monitoramento da polifarmácia e das interações medicamentosas.
Objective: to understand the nursing team’s role in medication safety for hospitalized older adults. Methods: this qualitative study was conducted in the male and female medical wards of a public university hospital. Semi-structured interviews were carried out with 20 nursing staff members. Interview transcripts were processed using IRAMUTEQ and analyzed with Descending Hierarchical Classification. Results: five classes emerged: Difficulties related to medication safety; Factors that compromise medication safety; Special care in medication administration; Considerations for medication administration in older adults; and The nursing team’s role. Factors such as patients’ overall condition, advanced age, comorbidities, and the complexity of medication regimens and therapies shaped participants’ perceptions. Conclusion: the most frequently reported strategies span the pre-, intra-, and post-administration stages and include patient identification checks, verification of expiration date, dose, route, dosing regimen, and monitoring for polypharmacy and drug interactions. Contributions to practice: these findings support the strengthening and recognition of safe medication-administration practices by highlighting strategies that encompass all stages of the process—rigorous checks of patient identity, dose, route, dosing regimen, and expiration date, as well as monitoring for polypharmacy and drug interactions.
