O processo de ensinoâ€aprendizagem da geografia escolar está repleto de saberes
e de práticas confusas, caracterizadores do saber institucionalizado. Essa
manifestação, na modernidade, assegura uma expressão mnemônica ao processo
educativo, cuja utilidade prática não existe na vida dos indivÃduos. Herança do
Século XVII, esse escopo vem dissimulando uma perspectiva fragmentária,
funcionalista e organicista nas diversas esferas da sociedade e do seu
conhecimento. Assim, urge que se reflita essa teia imaginária, através das
produções subjetivas e identitárias inerentes aos sujeitos em aprendizagem, ou
seja, por meio das representações sociais constituÃdas na relação com o espaço
vivido, na comunicabilidade estabelecida, devido à necessidade de interlocução,
reflexão e análise dos perigos e das possibilidades que essa realidade nos traz
para um efetivo entendimento da lógica da territorialidade dos lugares, dos
homens e de sua ação.