O último Glauber: notas sobre viagem, fotografia e memória no filme Diário de Sintra

Intexto

Endereço:
Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Sala 519
Porto Alegre / RS
90035-007
Site: http://www.intexto.ufrgs.br
Telefone: (51) 3308-5116
ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

O último Glauber: notas sobre viagem, fotografia e memória no filme Diário de Sintra

Ano: 2012 | Volume: 0 | Número: 27
Autores: Elane Abreu, Marcelo Carvalho
Autor Correspondente: Elane Abreu, Marcelo Carvalho | [email protected]

Palavras-chave: Diário de Sintra, memória, vestígios

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em que se diferem o viajante e o exilado? Como pensar a memória criada no exílio? Esses são os eixos pelos quais fazemos girar Diário de Sintra (2008), de Paula Gaitán. O filme é um relato poético do exílio de Glauber Rocha nesta cidade, em que as fotografias servem de guia mnemônico para a busca de vestígios da passagem do cineasta por Sintra. O filme constitui-se num exercício de viver na fronteira, lugar de formação de uma memória fragmentada, inconclusa e precária.



Resumo Inglês:

How to differ the traveller from the exiled person? How to think the memory created in exile? These are the axes by which we turn Diário de Sintra film (2008), by Paula Gaitán, around. The film is a poetic account of Glauber Rocha's exile at this city, where photographs serve as mnemonic guide for the search of moviemaker's passage vestiges by Sintra. The film consists in an exercise of living in frontier, formation place of a fragmented, unfinished and precarious memory.



Resumo Espanhol:

¿En lo que difieren el viajante y el exilado? ¿Cómo pensar la memoria creada en el exilio? Estes son los ejes por los cuales hacemos girar Diário de Sintra (2008), de Paula Gaitán. La película es un relato del exilio de Glauber Rocha en esta ciudad, donde las fotografías sirven de guía mnemónica para la búsqueda de vestigios del paso del cineasta por Sintra. La película se constituye en un ejercicio de vivir en la frontera, sitio de formación de una memoria trozada, inconclusa y precaria.