No início da década de 1960, o recém-fundado Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia aglutinou jovens pesquisadores com o objetivo de fomentar um intercâmbio acadêmico com países do continente africano. Para o diretor-fundador Agostinho da Silva interessava uma aproximação cultural. Para os pesquisadores, como Guilherme de Souza Castro e Yêda Pessoa de Castro, buscava-se investigar conexões religiosas entre a Bahia e determinados países da África Ocidental. Da convergência desses interesses resultou a singular experiência do então casal “Souza Castro” na Nigéria, onde estiveram entre 1962 e 1963. As dificuldades estruturais e as experiências da pesquisa no continente africano informam sobre meandros da política africana posta em curso pelo Brasil.
In the early 196s, the newly founded Centro de Estudos Afro-Orientais at Universidade Federal da Bahia brought together young researchers with the aim of fostering an academic exchange with African countries. The director Agostinho da Silva a cultural interest. For researchers such Guilherme de Souza Castro as Yêda Pessoa de Castro, sought to investigate religious conection between Bahia and West African countries. Covergence of interests resulted in the unique experience of the couple then “Souza Castro” in Nigéria where tey were between 1962 and 1963. The structural problems and research experiences in Africa report on the intricacies of African policy course set in Brazil.