O apoio às práticas dos cuidadores primários de crianças com paralisia cerebral

Revista Psicologia em Pesquisa

Endereço:
Universidade Federal de Juiz de Fora Departamento de Psicologia – ICH Campus Universitário – Bairro Martelos
JUIZ DE FORA / MG
36036-330
Site: http://psicologiaempesquisa.ufjf.emnuvens.com.br/psicologiaempesquisa
Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

O apoio às práticas dos cuidadores primários de crianças com paralisia cerebral

Ano: 2022 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: T. Afonso, T. I. J. S. Riechi, F. A. R. Pontes, E. M. L. S. Ramos, R. G. Nascimento, K. C. Cunha, S. S. C. Silva
Autor Correspondente: K. C. Cunha | [email protected]

Palavras-chave: Família de criança com deficiência; Saúde dos cuidadores; Suporte social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo buscou identificar as práticas de cuidados entre cuidadores primários de crianças com paralisia cerebral (PC) e os apoios sociais que lhes são disponibilizados. Participaram 101 cuidadores de crianças de 0 a 12 anos. Foram utilizados um inventário sociodemográfico, a Escala de Crenças e Práticas de Cuidado (E-CPPC), o Gross Motor Function Classification System (GMFCS) e a Escala de Apoio Social – Medical Outcomes Study Social Support Survey (MOS). Foram utilizados os testes ANOVA, Qui-quadrado e correlação de Pearson. A amostra foi constituída em maioria por mães, do lar, vivendo com até dois salários e maior parte das crianças eram comprometidas (níveis IV e V da GMFCS). As práticas se mostraram mais frequentes nos cuidados primários, contato corporal e contato face a face e em menor frequência nas práticas de estimulação. Observou-se que o apoio afetivo aos cuidadores se mostrou frequente, principalmente, quando havia maior comprometimento das crianças, e que o apoio emocional esteve relacionado à maior frequência das práticas de estimulação.



Resumo Inglês:

The present study sought to identify the care practices among primary caregivers of children with cerebral palsy (CP) and the social supports that are made available to them. A sample of 101 caregivers of children aged 0 to 12 years participated. A sociodemographic inventory, the Care Beliefs and Practices Scale (E-CPPC), the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) and the Medical Outcomes Study Social Support Survey (MOS) were applied. ANOVA, Chisquare and Pearson correlation tests were used. The sample consisted mostly of mothers, housewives, living on up to two salaries and most of the children were compromised (GMFCS levels IV and V). Practices were more frequent in primary care, body contact and face-to-face contact and less frequently in stimulation practices. It was observed that affective support to caregivers was frequent, especially when there was greater commitment from children, and that emotional support was related to the higher frequency of stimulation practices.



Resumo Espanhol:

El presente estudio buscó identificar las prácticas de atención entre los cuidadores primarios de niños con parálisis cerebral (PC) y los apoyos sociales que están disponibles para ellos. Participaron 101 cuidadores de niños de 0 a 12 años. Se utilizó un inventario sociodemográfico, la Escala de creencias y prácticas de cuidado (E-CPPC), el Gross Motor Function Classification System (GMFCS) y la Escala de Apoyo Social- Medical Outcomes Study Social Support Survey (MOS). Se utilizaron pruebas de correlación ANOVA, Chi-cuadrado y Pearson. La muestra consistió principalmente en madres, del hogar, que vivían con hasta dos salarios y la mayoría de los niños estaban comprometidos (niveles de GMFCS IV y V). Las prácticas fueron más frecuentes en cuidados primarios, contacto corporal y contacto cara a cara y con menos frecuencia en prácticas de estimulación. Se observó que el apoyo afectivo a los cuidadores era frecuente, especialmente cuando había un mayor compromiso de los niños y que el apoyo emocional estaba relacionado con la mayor frecuencia de las prácticas de estimulación.