O BAIRRO BELVEDERE COMO COMPARTIMENTO DA PAISAGEM DE BELO HORIZONTE: PROPOSTA DE UMA VISÃO INTEGRADA

Revista Geografar

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ISSN: 1981089X
Editor Chefe: Luiz Lopes Diniz Filho
Início Publicação: 30/11/2006
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Geografia

O BAIRRO BELVEDERE COMO COMPARTIMENTO DA PAISAGEM DE BELO HORIZONTE: PROPOSTA DE UMA VISÃO INTEGRADA

Ano: 2011 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: T. A. Santos, A. A. Andrade, C. Pettersen, H. C. Carvalho, F. F. Maia
Autor Correspondente: T. A. Santos | [email protected]

Palavras-chave: Sistema GTP, Território, Paisagem, geofácies

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este estudo tem como objetivo a análise do bairro Belvedere como uma paisagem homogeneizável dentro de Belo Horizonte - MG e a identificação das geofácies que compõem essa paisagem. A metodologia utilizada é a proposta por Bertrand (2007), o sistema GTP que possibilita ao pesquisador o estudo das distintas temporalidades e dinâmicas que influem diretamente na configuração da paisagem. O bairro Belvedere é dividido em I, II e III e localiza-se na região centro-sul de Belo Horizonte. Composto por filitos e quartzitos, além do relevo escarpado, possui temperaturas amenas, o que o torna um local estratégico e uma barreira natural em relação aos outros bairros. O Belvedere I e II são compostos por mansões tradicionais construídas na década de 1950. O Belvedere III possui prédios luxuosos construídos a partir do ano 2000. No Belvedere, as interações entre os diferentes elementos componentes da paisagem (meio físico e sócio-cultural) fazem deste um local muito atrativo à obtenção de lucros pelo setor imobiliário, mas isso tem provocado impactos ambientais e sociais à cidade. Dessa forma, este estudo promove uma análise integrada sobre os elementos componentes do meio físico e do meio sócio- cultural do Belvedere utilizando a metodologia do sistema GTP, articulando as diferentes territorialidades e temporalidades presentes na construção da paisagem local, tornando-a distinta de seu entorno e também, identificando diferenciações dentro dos seus próprios limites. A utilização da paisagem como categoria de estudo se justifica pela necessidade de uma análise integrada entre o meio físico e sócio-cultural que possa ser utilizada para a prevenção e ou minimização de impactos ambientais além do planejamento e gestão territorial do espaço. Para esse fim, a metodologia proposta por Bertrand traz a possibilidade de reflexões e análises que contemplam esse tipo de abordagem, as quais poderão subsidiar políticas públicas de planejamento e gestão territorial no município.