O Banquete e o Eros platônico: narrativas sobre amor e criação

Revista Pindorama

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ISSN: 2179-2984
Editor Chefe: Josaphat Ricardo Ribeiro Gouveia Júnior
Início Publicação: 02/08/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

O Banquete e o Eros platônico: narrativas sobre amor e criação

Ano: 2012 | Volume: 3 | Número: 3
Autores: J. R. de Oliveira
Autor Correspondente: J. R. de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Eros platônico, banquete, poiesis, mito, arte, Filosofia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Banquete é um dos mais conhecidos diálogos de Platão e é onde este filósofo realiza uma reflexão sobre Eros – o amor – a partir de várias perspectivas, em especial a narrativa mítica e a Filosófica. Entretanto, nas análises feitas sob essas duas tradições, Eros se revela como um ser capaz de resgatar a unidade primordial dos deuses, da natureza e dos humanos, impulsionando-os a agirem para criar. Por si só o amor não gera; ele é o elemento fundamental que faz gerar. Assim, posto como um intermediário entre deuses e humanos, o Eros de O Banquete ora se mostra como um deus ora como um semideus (daimónios), mas nunca perde sua característica primordial: possibilitar aos deuses, à physis e aos humanos a capacidade de criar no amor e, por isso, eternizar-se.