O batismo da população escravizada, na cidade de Teresina, no final do século XIX

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ISSN: 2525-5819
Editor Chefe: Samuel Alex Coelho Campos
Início Publicação: 01/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

O batismo da população escravizada, na cidade de Teresina, no final do século XIX

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Talyta Marjorie Lira Sousa Nepomuceno
Autor Correspondente: Talyta Marjorie Lira Sousa Nepomuceno | [email protected]

Palavras-chave: escravizada

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Um dos principais objetivos do estudo do passado é investigar as permanências e as rupturas ocorridas ao longo do tempo, em um dado espaço. Para este trabalho analisaremos os registros eclesiásticos de nascimento/batismo de escravizados da cidade de Teresina após a Lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871 – Lei do Ventre Livre. Por meio deste estudo, observaremos o número de batismos celebrado entre os anos de 1871 e 1880, a forma como estava escrito o registro batismal, a presença ou não do pai e da mãe da criança, o sexo da criança batizada e, por fim, a condição jurídica dos padrinhos e madrinhas. No que diz respeito ao levantamento das fontes, recorremos às fontes primárias existentes no Arquivo da Casa Paroquial de Nossa Senhora das Dores [onde, segundo o censo de 1872, localizava-se a maioria da população negra escravizada e liberta da cidade de Teresina] e no Arquivo Público do Estado do Piauí. Essas informações nos ajudam a compreender as relações sociais e estratégias usadas pelos envolvidos, expressando sinais de uma sociedade escravista.