O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal

Anuário De Literatura

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Pós-Graduação em Literatura - Centro de Comunicação e Expressão - Campus Universitário - Trindade - Florianópolis
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ISSN: 21757917
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Início Publicação: 30/11/1993
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal

Ano: 2013 | Volume: 18 | Número: 1
Autores: Philippe Chevallier
Autor Correspondente: Anuário de Literatura | [email protected]

Palavras-chave: Foucualt, Baudelaire, dandismo, cuidado de si

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Resumo Português:

Personagem fugidio, o Baudelaire de Foucault tem uma vida ao mesmo tempo breve e notável. Breve, porque um único texto em 1984 lhe oferece um espaço de expressão consequente. Notável, porque esse texto é a ocasião de um deslocamento importante dos próprios pressupostos filosóficos de Foucault sobre as relações da subjetividade com a história. A contrapelo de um corte na história em periodos radicalmente heterogeneos, tal como o apresenta, por exemplo, As palavras e as coisas, em 1966, a silhueta de Baudelaire desenha a possibilidade da remanência, através das eras culturais distintas, de uma mesma atitude subjetiva – prova que a história da subjetividade não conhece os mesmos cortes que a história dos poderes e dos saberes.