A partir da análise de alguns trabalhos do pensador alemão Walter Benjamin e do realizador e multiartista francês Chris Marker, pretendo esboçar neste artigo as afinidades intelectuais dos respectivos pensadores, como a marca do viajante, o uso da linguagem do fragmento e do ensaio como recurso estético e poético em suas reflexões sobre a disputa política da memória e das imagens históricas.