Este artigo alicerça-se numa metáfora usada como isóforo. Explicita o processo de aprendizagem de cada época enfatizando as teorias correspondentes, bem como as contribuições das neurociências. Faz correlações, por isomorfismo, entre as teorias da aprendizagem e os questionamentos do ilustre visitante da Idade Média. Numa breve incursão migra do como ensina a Escola, focado nas teorias que privilegiam o ENSINO, à metacognição quando se aprende o que é APRENDER. Parte da abordagem empiricista, quando a escola tradicional e transmissiva teve o seu primado na memorização e na intervenção do professor bem preparado e estabelece um nexo entre educação e plasticidade cerebral nas teorias éico-construtivistas, em especial na histórico-cultural de Vygotski. Evidencia o agora, instante em que o funcionamento do cérebro começa a ser explicitado e a ideia de que cérebro, mente e contexto, num só construto influencia na aprendizagem do sujeito.
This article is based on a metaphor used as isomorph. It aims at explaining the learning processes in different times with emphasis not only on the corresponding theories but also on the contributions of neurosciences. It draws relationships- by means of isomorphy- among the theories of learning and the questionings of the honorable visitor in the Middle Ages. In a brief trajectory, this paper analyzes how the teaching process is done at School, focusing on the theories which emphasize Teaching, to the metacognition process carried out when one learns what it means to be Learning. It starts from an empiric approach about how traditional school had its primacy at the memorizing and intervening role of the well-trained teacher. It also establishes connection between education and brain plasticity in co-constructive theories, mainly in Vygotski´s historic-cultural theory (1996). It finds evidence in the present moment, now – the moment when brain functions are starting to be explained and the idea that brain, mind and context together in only one construct influence the subject learning.