Tensões entre as comunidades religiosas, cristãs e islâmicas, colocaram-se desde a dominação política. Estas comunidades cristãs, em suas múltiplas vertentes e perspectivas teológicas, produziram uma diversidade de textos, e no período proposto, estes textos hagiográficos foram elaborados em latim, grego, siríaco e árabe, apresentando as questões da santidade atrelada ao debate entre as bases da fé cristãs e muçulmana, assim como as diversas apologias ou textos catequéticos. Neste artigo, procuraremos apontar alguns elementos das hagiografias e deste debate em dois textos distantes, geograficamente, mas pertencentes a um mesmo período: fins do século VIII e meados do século IX, em que o poder político muçulmano assentou-se e permitiu o proselitismo: os textos, escritos em árabes, ligados ao contexto das comunidades calcedonianas das Lavras de Mar Sabas e de Santa Catarina do Monte Sinai, as Paixões de Santo Antônio Rawh e Santo ʿAbd al-Masīḥal-Ġassānī.
Tensions between religious communities, Christian and Islamic, have been placed since political domination. These Christians communities, in their multiple denominations and theological perspectives, produced a diversity of texts, and in the period proposed, these hagiographics texts were elaborated in Latin, Greek, Syriac and Arabic, presenting the questions of sancthood linked to the debate between the foundations of Christian and Muslim’s faith, as well as the various apologies or catechetical texts. In this article, we will try to point out some elements of the hagiographies and about this debate in two texts distant, geographically, but belonging to a same period: ends of century VIII and middle of century IX, in which the Muslim political power settledand allowed the proselytism: the texts, written in Arabic, linked to the context of the the Lavras of Mar Sabas and Santa Catarina of Mount Sinai chalcedonian communities, the Passions of St. Anthony Rawh and Saint 'Abd al-Masīḥ al-Ghassanī.