Este artigo investiga a implementação das práticas de gestão documental na Universidade Federal de Minas Gerais, focalizando a perspectiva dos arquivistas da instituição, cuja contratação iniciou-se em 2008. Por meio de pesquisa documental, o estudo destaca os desafios enfrentados por esses profissionais na busca por reconhecimento, evidenciando as conquistas e dificuldades na construção de uma “cultura arquivística” na universidade. Ao reconhecer a contribuição vital desses profissionais, o artigo sublinha a necessidade contínua de enfrentar desafios iminentes, como a implantação de um programa de gestão para os documentos nato-digitais e a construção de um Arquivo Central. Apesar das adversidades enfrentadas ao longo dos anos, os arquivistas da UFMG persistem na trajetória de luta por avanços na gestão de documentos e na preservação do arquivo permanente de uma instituição que se aproxima de seu primeiro centenário.