Este artigo trata da restrição do Estado português à comunicação por correios na Capitania de Minas Gerais – a Capitania de todos os negócios – que, por isso mesmo, necessitava desse serviço urbano. Esse pensar adveio a partir da leitura dos documentos que compõem o processo em que Antônio Alves da Costa – “Correio Assistente†nas “Minas Geraisâ€, nomeado em 26.09.1710, pelo Correio-mor do Reino – moveu para reaver o seu ofÃcio, subtraÃdo pelo governador do Rio de Janeiro, Francisco Xavier de Távora, em 17.08.1717. Essa tramitação processual durou treze anos, quando, então, se deu a extinção oficial, em 1730, do Correio-mor do Reino em todo o Brasil. Em 1798, a Coroa Portuguesa extingue a concessão desse monopólio e concentra sob seu poder a comunicação postal no Brasil.