Este artigo analisa o papel dos intelectuais indígenas na resistência ao regime militar brasileiro e na construção do movimento indígena pós-ditadura. Destaca-se como eles utilizaram sua produção intelectual e ativismo para desafiar políticas repressivas, preservar cultur indígenas e lutar pela autodeterminação. O estudo examina a formação de movimentos de resistência, a influência na formulação de polític públicas e o impacto na academia. Através de uma abordagem qualitativa, baseada em revisão de literatura e análise documental, o artigo explora as contribuições de líderes como Ailton Krenak, Davi Kopenawa e Sônia Guajajara. Conclui-se que os intelectuais indígenas deixaram um legado duradouro, promovendo um diálogo intercultural, desafiando estruturas de poder estabelecidas contribuindo para a construção de uma sociedade menos desigual e mais inclusiva, com impactos que se estendem até o período pós-ditadura.
This article analyzes the crucial role of indigenous intellectuals in resisting the Brazilian military regime and building the post-dictatorship indigenous movement. It highlights how these figures used their intellectual production a activism to challenge repressive policies, preserve indigenous cultures, and seek self-determination. The study examines the formation of resistance movements, their influence on public poli formulation, and their impact on academia. Through a qualitative approach based on literature review and document analysis, the article explores the contributions of leaders such as Ailton Krenak, Davi Kopenawa, and Sônia Guajajara. It concludes that indigenous intellectuals left a lasting legacy, promoting intercultural dialogue, challenging established power structures, and contributing to the construction of a less unequal and more inclusive society, with impacts extending into the post-dictatorship period.