Este artigo propõe situar as principais correntes de leitura da imagem na arte medieval
e sublinha a aparição de uma matriz original de pensamento, o pensamento pela arte,
entre 1950 e 2000. No centro dessa nova épistémè, afirmou-se o conceito de imagempresença,
discutido a partir de três exemplos de entre o ano mil e c. 1450 e de um
diálogo interdisciplinar com a antropologia social e a filosofia das ciências.
This article aims to contextualize the main currents in the interpretation of medieval
images, underlining the appearance of an original matrix of thought, thinking through
art, between 1950 and 2000. At the heart of this new épistémè, the concept of imagepresence
is put forward and it is discussed on the basis of three examples dated between
the year 1000 and c. 1450 and through an interdisciplinary dialogue with social
anthropology and the philosophy of science.