O convênio de Taubaté e a economia agrícola fluminense

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ISSN: 1413-3024
Editor Chefe: Leandro Pereira Gonçalves
Início Publicação: 01/01/1995
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O convênio de Taubaté e a economia agrícola fluminense

Ano: 1999 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Sônia Regina de Mendonça
Autor Correspondente: Sônia Regina de Mendonça | [email protected]

Palavras-chave: Convênio de Taubaté, Café, Agricultura Fluminense

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho consiste em uma análise da Primeira Política de Valorização do Café, sua aplicação e efeitos junta a uma área de retaguarda da cafeicultura brasileira: o Estado do Rio de Janeiro. Partindo das contatações que as conclusões generalizantes da historiografia especializada, dizem  respeito, em sua grande maioria, ao núcleo cafeicultor mais dinâmico, isto é São Paulo, em especial, o Oeste Paulista, busco demosntrar que o funcionamento e os efeitos da la valorização não foram os mesmos, considerando-se regiões em distintas condições de operação e realização. No caso fluminense, uma vez que a operação Valorizadora não foi suficente sequer para preservar o desempenho do setor, uma nova tendência pode ser verificada na economia agrícola do Estado, em paralelo à crise da cafeicultura: a diversificação agríloca, acelerada, justamente no período posterior ao Convênio de Taubaté.



Resumo Inglês:

This essay analyzes the politics of the first valonization of coffee, and this policy's application and its effects on a declining area of Brazilian coffee production, the State of Rio de Janeiro. Departing from the usual conclusions put forth on this topic, which usually deal with the most dynamic zone of coffee production, that is, São Paulo, especially westem São Paulo, my point here is that the effects of valorization were different in regions where different conditions prevailed. In the Fluminense case, valorization was not even sufficient to preseve continuing production; this explains the expansion and diversification of the agencultural economy of the state, a process which paralleled the coffee crisis. This diversification accelerated in the period Just following the Convention of Taubaté.