O CORPO E A ARTE: A FREQUÊNCIA DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE MÚSICA

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

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ISSN: 23177160
Editor Chefe: Ana Lima Dantas
Início Publicação: 30/07/2013
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Farmácia, Área de Estudo: Fisioterapia e terapia ocupacional, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Nutrição, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

O CORPO E A ARTE: A FREQUÊNCIA DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE MÚSICA

Ano: 2017 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Subtil, M., & de Souza, M.
Autor Correspondente: Marina Medici Loureiro Subtil | [email protected]

Palavras-chave: Educação., Prevenção., Dor musculoesquelética, Música

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo da Ergonomia na performance musical indica que elevados índices de dor e desconforto fazem parte da rotina de estudos dos músicos. Dores musculares, articulares e neurais configuram queixas frequentes nessa classe profissional. Entender as causas envolvidas no adoecimento de alunos de música possibilita a tomada de decisões corretivas e preventivas ao longo da formação universitária. O objetivo desse estudo foi investigar quais são as principais queixas físicas e crenças gerais de saúde, em universitários do curso de música, e como os aspectos de saúde ocupacional se relacionam com a prevenção e/ou surgimento de lesões neuromusculoesqueléticas relacionadas ao tocar. Trata-se de uma pesquisa transversal, exploratória e mista. Participaram do estudo 415 estudantes graduandos em música, de instituições públicas, sendo 63,6% (n=264) homens e 36,4% (n=151) mulheres, com média de idade de 28,8 anos, que responderam a versão brasileira do Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos Modificado. A amostra revelou um índice de dor de 55,9%, com predomínio nas regiões de ombro, cotovelo, pescoço, mãos, punhos e dedos, sendo as mulheres e os instrumentistas de corda os mais afetados. A maioria dos participantes (67%) realiza pausas regulares e apresenta crenças de saúde positivas em relação à saúde geral do músico. O estudo revelou um panorama geral da saúde ocupacional de estudantes de música, indicando a alta incidência de dor relacionada à prática musical. Aponta-se, por fim, a necessidade de implementação das estratégias de saúde educativas e preventivas específicas na formação musical.



Resumo Inglês:

The study of ergonomics in musical performance indicates that high levels of pain and discomfort are part of the musicians' study routine. Muscle, joint and neural pains constitute frequent complaints in this professional class. Understanding the causes involved in the illness of music students enables corrective and preventive decisions to be made throughout university education. The aim of this study was to investigate what are the main physical complaints and general health beliefs in music college students, and how occupational health aspects relate to the prevention and / or emergence of neuromusculoskeletal injuries related to touching. It is a cross-sectional, exploratory and mixed research. 415 undergraduate music students from public institutions participated in the study, being 63.6% (n = 264) men and 36.4% (n = 151) women, with a mean age of 28.8 years, who answered the version. Nordic Questionnaire of Modified Musculoskeletal Symptoms. The sample showed a pain index of 55.9%, with a predominance in the shoulder, elbow, neck, hands, wrists and fingers regions, with women and string players being the most affected. Most participants (67%) take regular breaks and have positive health beliefs about the overall health of the musician. The study revealed an overview of the occupational health of music students, indicating the high incidence of pain related to music practice. Finally, we point out the need to implement specific educational and preventive health strategies in music education.