Este artigo tem como objetivo tratar a roupa não só como cobertura para o corpo, segunda pele ou fashion statement, mas como objeto de empoderamento de seu usuário/usuária, artefato de poder, algo que confere de algum modo habilidades especiais a quem a usa. De Machado de Assis aos Irmãos Wachowski, propõe-se, num voo de pássaro freudiano, que a roupa (em particular a feminina, mas não só) seja vista como uma porta (ou mesmo uma membrana mucosa) para o poder, tanto social quanto sexual.