A questão terminológica do termo pidgin surgiu pela primeira vezem 1850 (TARALLO,ALKMIM, 1987) para se referir a uma língua que surgiu da mistura entre o chinês e o inglês. Do pidgin surgiu o crioulo, uma língua natural que se formou em situações de contato linguístico(HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007). Os crioulos se formaram em espaços estrategicamente dominados por exploradores europeus. Na Guiné-Bissau se formou crioulo que é uma língua não oficial embora fosse uma língua franca ou veicular para a maioria dos guineenses(COUTO, 2002). Neste trabalho tenta-se questionar se o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base portuguesa. Nesta pesquisa discute-se os conceitos de “base de uma língua” e os conceitos de “crioulo”e “pidgin”. Utilizando o método comparativo a pesquisa reflete a questão “base portuguesa” comparando com línguas africanas. Utilizando também o método bibliográfico se conclui que o crioulo da Guiné-Bissau precisa ter nome. Os dados mostram que o crioulo da Guiné-Bissau possui uma base de línguas bantu tendo emprestado algum léxico do português. Na pesquisa concluiu-se que o léxico é o mais evidente em todas as línguas, mas a base gramatical procura se conservar. O crioulo é uma língua africana que precisa de ser classificada tal como as outras línguas, havendo necessidade da produção de livros, dicionários e gramáticas que descrevem e demonstram as especificidades da língua. Seria necessário que ela seja oficializada para que seja língua de ensino não apenas nas escolas e universidades guineenses, mas também na vida da burocracia.
The terminological question of the term pidgin first appeared in 1850 (TARALLO, ALKMIM, 1987) to refer to a language that emerged from the mixture between chinese and english. From the pidgin came the creole, a natural language that formed in situations of linguistic contact (HLIBOWICKA-WĘGLAR, 2007). The creoles formed in spaces strategically dominated by european explorers. In Guinea Bissau creole was formed which is an unofficial language although it was a lingua franca or a vehicular language for the majority of guineans (COUTO,2002). In this paper we try to question if the creole of Guinea-Bissau has a portuguese base. In this research the concepts of «base of a language» and the concepts of «creole» and «pidgin» are discussed. Using the comparative method the research reflects the question «portuguese base» comparing with african languages. Using the bibliographical method, it is concluded that the creole of Guinea-Bissau must have a name. The data show that the Guinea-Bissau creole has a bantu language base and has borrowed some lexicon from portuguese. In the research it was concluded that the lexicon is the most evident in all languages, but the grammatical basis seeks to preserve itself. creole is an african language that needs to be classified like other languages,and there is a need for the production of books, dictionaries and grammars that describe and demonstrate the specificities of the language. It would need to be made official so that it is a language of instruction not only in guinean schools and universities, but also in the life of the bureaucracy.