Este estudo foi realizado a fim de investigar a qualidade de vida no trabalho de profissionais da Saúde Mental. Para tal, utilizou-se o instrumento QVP-35 e um questionário sóciodemográfico e de características laborais. A amostra foi composta por 72 profissionais de duas instituições psiquiátricas da cidade de Aracaju/SE. Os participantes relataram uma jornada de até 90 horas por semana e o tempo de profissão variou entre 1 e 38 anos. No que se refere à qualidade de vida profissional, os profissionais afirmaram ter bastante Apoio Social, Recursos Relacionados ao Trabalho, Capacitação para o Trabalho, Motivação Intrínseca, Carga de Trabalho e Desconforto Relacionado ao Trabalho. Além disso, afirmaram ter pouco Apoio Organizacional e Qualidade de Vida no Trabalho. Conclui-se que há uma tendência ao adoecimento, indicando a necessidade de ações preventivas e interventivas que possibilitem melhoria da qualidade de vida profissional.
This study was conducted to investigate the Quality of the Working Life in Mental Health Professionals. To do that we used the QVP-35 and a social-demographic questionnaire. The sample was composed by 72 professionals from two psychiatric institutions in the city of Aracaju/Brazil. The participants reported a journey of up to 90 hours per week and time of employment ranged from 1 to 38 years. Regarding the Quality of the Working Life, the practitioners said they have enough Social Support, Work Related Resources, Training for Work, Intrinsic Motivation, Workload and discomfort related to work. In addition, some of them said do not have enough Organizational Support and Quality of Working Life. As a consequence, we concluded that there is a tendency to diseasing in their work, indicating they need preventive actions in order to improve the quality of their working life.
Este estudio se realizó para investigar la calidad de vida laboral en profesionales de la salud mental. Con este fin, se utilizó el instrumento QVP-35 y un cuestionario sociodemográfico. La muestra estuvo constituida por 72 profesionales de dos instituciones psiquiátricas de la ciudad de Aracaju / SE. Los participantes informaron de una jornada laboral de hasta 90 horas por semana y el tiempo de profesión osciló entre 1 y 38 años. En lo que respeta a la calidad de la vida laboral, los profesionales tienen el suficiente apoyo social, los recursos relacionados con el trabajo, formación para el trabajo, la motivación intrínseca, la carga de trabajo y sus trastornos relacionados con el trabajo. Además, tienen muy poco apoyo organizacional y calidad de vida en el trabajo. Se ha llegado a la conclusión de que hay una tendencia a la enfermedad, lo que indica la necesidad acciones preventivas e de intervención que mejore la calidad de vida profesional.