O desenvolvimento do dogma marial demonstra a importância do culto,
dos sÃmbolos, da vivência e principalmente da fé viva ou vivida. É importante
que o dogma mantenha contato com essa fé viva da Igreja, com o sensus
fi dei ou sensus fi delium, para que não se transforme em uma fórmula rÃgida
sem ligação com a vida. Nesta perspectiva foi importante a publicação pela
Comissão Teológica Internacional do documento: “Sensus fi dei na vida da
Igrejaâ€, declarando que todos os batizados participam na missão profética
de Jesus Cristo e que o EspÃrito Santo unge e equipa-os para essa vocação,
conferindo-lhes um conhecimento muito pessoal e Ãntimo da fé da Igreja. É
esta fé da Igreja que tem atuado também na defi nição dos dogmas marianos.
Do ponto de vista psicológico Jung constatou, no movimento popular pela
defi nição dogmática da assunção de Maria, a expressão de profundas exigências
da psique por uma transformação do arquétipo do feminino. A dogmatização
da Assunção veio ao encontro dessa expectativa do “sensus fi deliumâ€,
de glorifi cação do feminino em Maria, a mutação do arquétipo até a dimensão
da Anima Sabedoria.
The development of Marian dogma demonstrates the importance of
worship, symbols, and especially the experience of living and lived faith. It
is important that the dogma in touch with the Church’s living faith, with the
sensus fi dei or sensus fi delium so that does not become a rigid formula unrelated
to life. In this perspective was important the publication by the International
Theological Commission the document: “Sensus Fidei in the life of the
Churchâ€, declaring that all the baptized participate in the prophetic mission
of Jesus Christ and the Holy Spirit anoints and equips them to this vocation,
conferring them a very personal and intimate knowledge of the Church’s faith.
It is this faith of the Church that has worked also in the defi nition of the Marian
dogmas. From a psychological point of view Jung found in the popular movement
for the dogmatic defi nition of the Assumption of Mary, the expression of
profound needs of the psyche through a transformation of the feminine archetype.
The dogma of the Assumption came to meet this expectation of “sensus
fi deliumâ€, the glorifi cation of women in Mary, the mutation of the archetype
to the dimension of the Anima as Sapientia.