O DECLÍNIO ESTADUNIDENSE E A GUERRA ÀS DROGAS A América Latina como reserva política preferencial dos Estados Unidos

Aurora (UNESP. Marília)

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ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

O DECLÍNIO ESTADUNIDENSE E A GUERRA ÀS DROGAS A América Latina como reserva política preferencial dos Estados Unidos

Ano: 2018 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: Danillo Avellar Bragança,Julie Medeiros Sérgio Guedes
Autor Correspondente: Danillo Avellar Bragança | [email protected]

Palavras-chave: Estados Unidos; Guerra às drogas; Narcotráfico; Hegemonia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O seguinte texto tem como objetivo discutir o declínio hegemônico dos Estados Unidos da América à luz do tema da guerra às drogas, compreendido aqui como fenômeno de poder e de espaço primário de atuação do país em seu principal palco de preferência e esfera de influência, a América Latina. Partimos aqui da idéia de que é preciso mais que a hegemonia nominal, é preciso exercer o poder hegemônico, e pra isso, diversos dispositivos de poder servem, de forma justaposta, para garantir essa condição. Nesse sentido, durante a Guerra Fria, o combate à ameaça comunista moveu a política doméstica e hemisférica, a partir de intervenções muito contundentes na América Latina e a promoção de regimes ditatoriais. No tempo contemporâneo, da crise do mundo ocidental e do declínio dos Estados Unidos, o novo conjunto de dispositivos de governo e controle é a guerra das drogas, num processo que opõe vetores históricos e de poder, e marca as relações entre os países americanos em geral.



Resumo Espanhol:

El siguiente texto tiene como objetivo discutir el declive hegemónico de los Estados Unidos de América a la luz del tema de la guerra a las drogas, comprendido aquí como fenómeno de poder y de espacio primario de actuación del país en su principal escenario de preferencia y esfera de influencia, la América Latina. Partimos aquí de la idea de que es preciso más que la hegemonía nominal, es necesario ejercer el poder hegemónico, y para ello, diversos dispositivos de poder sirven, de forma yuxtapuesta, para garantizar esa condición. En ese sentido, durante la Guerra Fría, el combate a la amenaza comunista movió la política doméstica y hemisférica, a partir de intervenciones muy contundentes en América Latina y la promoción de regímenes dictatoriales. En el tiempo contemporáneo, de la crisis del mundo occidental y del declive de Estados Unidos, el nuevo conjunto de dispositivos de gobierno y control es la guerra a las drogas, en un proceso que opone vectores históricos y de poder, y marca las relaciones entre los países americanos en general.