Neste trabalho procuramos mostrar, através de um dos textos freudiano: Moisés e o
MonoteÃsmo, que os povos do Oriente têm como fonte religiosa o monoteÃsmo. As questões
levantadas por Freud, as questões do povo judeu, assim como as questões levantadas pelo Islã
sempre padeceram de um mesmo mal – um Pai, convergência não apenas religiosa mas
também polÃtica para esses povos. O conflito entre árabes e judeus pode ser tratado como um
sintoma atual de um problema que está na origem desses povos. O sintoma expresso por essas
civilizações tem impacto na sociedade globalizada por resistir à singularidade do sujeito.
Analisar a sintaxe do sintoma paterno presente no homem e projetado na civilização pode
contribuir para a compreensão, tanto do conflito humano quanto social da atualidade. A Ética
da Psicanálise é exemplar ao tratar tais questões ético-polÃticas.
Our aim in this paper is to purport, by means of a freudian text, namely Moses and
Monotheism, that the Eastern peoples have monotheism as their religious source. The issues
raised by Freud, the Jewish people's problems, as well as those proposed by Islam, have
always undergone the same pain: a Father, converging point not only religiously, but also
politically for those peoples. The conflict between Arabs and Jews might be treated as an upto-date syntom of a problem which lies in the origin of those peoples. The syntom expressed
by those civilizations has a deep impact in globalized societies since it resists to the
singularity ot the subject. The analysis of the syntax of the father-figure syntom present to
man and projected in civilization may contribute to the understanding of contemporary human
as well as social conflict. The Ethics of Psychalisis is a paragon when dealing with those
issues.
