O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a importância do desenho à mão livre na Educação Infantil, compreendendo-o como uma linguagem expressiva e simbólica essencial para o desenvolvimento integral da criança. Fundamentado em autores como Lowenfeld, Vygotsky, Wallon, Malaguzzi e Barbosa, o artigo destaca o desenho como forma de comunicação, expressão emocional, exercício de criatividade e construção de conhecimento. São abordados os estágios do desenvolvimento gráfico infantil, os benefícios cognitivos, afetivos e motores do desenho livre, bem como seu papel na avaliação e na cultura da infância. O artigo enfatiza o papel do educador como mediador sensível e promotor de práticas pedagógicas que respeitem a liberdade expressiva da criança. Defende-se que o desenho, quando articulado com outras linguagens da arte, fortalece o protagonismo infantil e contribui para uma educação mais humanizada, criativa e plural.