É impressionante o volume de produ-ção científica e de novas informações sobreBIOÉTICA provenientes dos quatro cantosdo mundo. A quantidade de novos projetosde pesquisa, ensaios, artigos, revistas científi-cas e livros oferecidos pela Internet e por ou-tros meios de comunicação é crescente. Ape-sar de situações bioéticas persistentes comoo aborto e a eutanásia continuarem dividindoo mundo em posições opostas e quase incon-ciliáveis, e em que pese a fecundação assisti-da ter ocupado os principais espaços da mídiainternacional na década passada, no que serefere às situações emergentes, a pauta bio-ética do início do século XXI aponta dois te-mas que concentram a preferência das aten-ções dos pesquisadores estudiosos, grandeimprensa e demais interessados na matéria. Ostemas são: a genética (incluindo o projetogenoma humano), pelo lado das novidades; e,supreendentemente, a saúde pública e cole-tiva, pelo lado dos velhos problemas que - seo atual estado de coisas permanecer inaltera-do - não serão resolvidos tão cedo de modosatisfatório pela inteligência humana.