Tratado como ser, indivíduo, pré-individual, impessoal, tomado em segmentos de devir, que são
processos de desejo, o docente é pensado a partir da Filosofia da Diferença em Educação. Extrator de
partículas, atravessa os limiares do sujeito, formas e funções. Estuda, aprende, ensina, compõe, canta,
lê, escreve, pesquisa, apenas com o objetivo de desencadear devires. Ressalta o seu próprio potencial de
variação contínua e critica, assim, o conceito e a formadocente. Desenvolve traços fugidios do seu
ensinartistar, por meio de XX devires. Para finalizar, indaga: Como criar uma artistagem docente? Sabe
que engendrar, encontrar e seguir alguma resposta de tristeza ou de alegria, de juventude ou de velhice,
de ânimo ou de cansaço, de vida ou de morte, é o que configura a covardia ou a coragem de cada
docente da diferença.