O ensaio como vocação: intelectuais latino-americanos e experiência intelectual (semi)periférica no século XIX

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ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O ensaio como vocação: intelectuais latino-americanos e experiência intelectual (semi)periférica no século XIX

Ano: 2020 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Maro Lara Martins
Autor Correspondente: Maro Lara Martins | [email protected]

Palavras-chave: América Latina, Pensamento Político e Social, Ensaio

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto aborda a transfiguração do ensaio em terras americanas, apontando as características desta forma de apresentação das ideias, relacionando o conteúdo ao contexto. Em outras palavras, o ensaio latinoamericano se apropriou de conceitos originários de sistemas filosóficos e científicos os mais diversos, e, libertando-os do peso desta origem, da pureza e transcendência que esta transposição impunha, os (re)significou a partir de sua inserção em uma forma discursiva nova, em uma experiência intelectual específica e interina. Deste modo, fugiu aos padrões frios da descrição analítica e da erudição ao se colocar no mundo público, como interpretação de um novo mundo, com seus habitantes e território. Desenhando assim, uma peculiar episteme (semi)periférica cuja centralidade se ancoraria na inventividade e no pragmatismo, postos na confluência da imposição pessoal e da palavra pública.



Resumo Inglês:

This paper addresses the transfiguration of the essay on Latin American, pointing out the features of this form of presentation of ideas, relating the content and context . In other words, the Latin American essays appropriated concepts originate in philosophical and scientific systems, and free them from the burden of this origin, purity and transcendence that this transposition was necessary, the (re)meant from their inclusion in a new discursive form , in a specific and interim intellectual experience. Thus, fled the cold standards of analytical description and learning to put yourself in the public world, building their state, defining as interpretation of a new world, with population and territory. Drawing thus a peculiar peripheral episteme whose centrality is anchored in inventiveness and pragmatism, placed at the confluence of personal taxation and public word.