O erotismo de Oswaldo Reynoso: festa e violência na cidade dos reis

Odisseia

Endereço:
Avenida Senador Salgado Filho, 3000 - Lagoa Nova
Natal / RN
59078-970
Site: https://periodicos.ufrn.br/odisseia/index
Telefone: (84) 3342-2220
ISSN: 1983-2435
Editor Chefe: Samuel Anderson de Oliveira Lima e Marcelo da Silva Amorim
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística

O erotismo de Oswaldo Reynoso: festa e violência na cidade dos reis

Ano: 2024 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: D. Garcia
Autor Correspondente: D. Garcia | [email protected]

Palavras-chave: violência, erotismo, literatura peruana, Oswaldo Reynoso.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo discute os sentidos da violência na obra do escritor peruano Oswaldo Reynoso (1931-2016), concentrando os esforços na análise do romanceEn octubre no hay milagros (1965). Propõe, além disso, um diálogo com as suas demais produções, as características da geração de 50 e o contexto do Peru no que se refere à elaboração do universo ficcional baseado na cidade de Lima. O artigo analisa, por fim, a atmosfera de violência criada no romance com o auxílio das categorias de “festa” (Roger Caillois) e “erotismo” (Georges Bataille), que permitem ampliar as possibilidades de interpretação dos elementos religiosos presentes na narrativa.



Resumo Inglês:

This article discusses the meanings of violence in the work of the Peruvian writer Oswaldo Reynoso (1931-2016), focusing on the analysis of the novel En octubre no hay milagros (1965). It also proposes a dialogue with his other productions, the characteristics of the 1950s generation and the context of Peru regarding the elaboration of the fictional universe based on the city of Lima. The article finally analyzes the atmosphere of violence created in the novel with the help of the categories of “party” (Roger Caillois) and “eroticism” (Georges Bataille), which allow expanding the possibilities of interpretation of the religious elements present in the narrative.