Este artigo trata resumidamente de pesquisa acadêmica realizada para obtenção do título de doutorado em psicologiacognitiva, que buscou conjugar conceitos da psicologia à análise da arquitetura prisional, trazendo elementos que permitamconhecer os fenômenos decorrentes da relação homem-espaço prisional. Desenvolvendo atividades, o homem espacializa suasintenções dando-lhes forma física e criando lugares significativos. Pretende-se demonstrar que as formas sociais, por meio dasespacializações, relacionam-se com as formas físicas, criando lugares, que, por sua vez, influenciam as espacializações, poisas formas físicas expressas pela arquitetura e as formas sociais expressas pelos eventos interagem. Assim, cada componentearquitetônico desempenha papel singular em sua articulação com outros elementos e com a vida das pessoas para quem aarquitetura se oferece como linguagem e instrumento e, portanto, cada edificação revela-se como obra única no sentido dasconexões realizadas entre os indivíduos que a habitam e o meio –condição para sua existência como arquitetura.