As políticas do ensino superior para a formação de professores que lecionam e acompanham o estágio supervisionado ainda são incipientes e ineficazes quando se percebe a dificuldade de inserção do Público Alvo da Educação Especial (PAEE). Este estudo teve como objetivo discutir sobre as relações que permeiam a prática do estágio supervisionado com estagiários que possuem deficiência. O caminho metodológico percorrido se deu através da pesquisa bibliográfica, com base notadamente em autores como Pimenta e Lima (2017), Candau (2014) e Bego (2016). Os resultados indicaram a necessidade de uma revisão dos instrumentos de gestão para o atendimento ao PAEE e que os professores orientadores encontrem no PEI (Plano Educacional Individualizado) uma ferramenta a serviço de uma prática inclusiva. Conclui-se que assim procedendo pode-se chegar a novas configurações e percepções que ampliem a participação e acolhimento da pessoa com deficiência no campo de estágio.