O estado de exceção em Giorgio Agamben e a produção da vida nua

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O estado de exceção em Giorgio Agamben e a produção da vida nua

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: A. K. Costa
Autor Correspondente: A. K. Costa | [email protected]

Palavras-chave: Vida. Exclusão. Poder. Política. Estado de Exceção.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo tem como objetivo analisar como o filósofo italiano Giorgio Agamben trabalha a noção de vida, refletindo sobre a exclusão da vida nua na política ocidental, o vínculo oculto que sempre ligou a vida nua ao poder soberano. A partir da distinção entre zoé e bíos que, em diálogo com Hannah Arendt, Agamben considera ser a cisão biopolítica originária, o autor investiga a natureza do poder soberano na sociedade moderna e contemporânea a partir do entendimento de que a política se tornou biopolítica, levando em consideração a conceituação e a gravidade das consequências do estado de exceção. Na observação dos cenários das guerras do século XX, com destaque para os campos de concentração, que fizeram com que a humanidade presenciasse o exercício deum poder reinante, de intensidade desmedida, proporciona-se a reflexão sobre o exercício e o alcance do poder que faz com que os indivíduos vivam sob o jugo da lei, além de questionar as condições de possibilidade da exclusão dessas vidas, para que o relacionamento entre lei e vida seja repensado.



Resumo Italiano

Questo articolo si propone di analizzare come il filosofo italiano Giorgio Agamben afronta la nozione di vita, riflettendo sull’esclusione della nuda vita nella politica occidentale, nel legame nascosto che sempre legato la nuda vita al potere sovrano. Partendo dalla distinzione tra zoé e bíos, che nel dialogo com Hannah Arendt, Agamben considera essere uma scissione biopolitica originaria, l’autore indaga la natura del potere sovrano nella società moderna e contemporânea, partendo dalla comprensione che la politica è diventata biopolitica, tenendo conto dela concettualizzazione e della gravita delle conseguenze dello stato di eccezione. Nell’osservazione degli scenari dele guerre del XX secolo, com enfasi sui campi di concentramento che fecero in modo che l’umanità presenziasse l’esercizio e sulla portata del potere chef a in modo che gli individui vivano sotto il giogo dela legge,oltre a mettere in discussione le condizioni dela possibilità di escludere queste vite, affinchè il rapporto tra legge e vita venga ripensato.