O municÃpio de Barão de Antonia, localizado no sudoeste paulista, na divisa com o estado do Paraná, na beira da represa de Xavantes, faz parte, desde 1984, da Ãrea de Proteção Ambiental (APA) de CorumbataÃ, Botucatu e Tejupá. Essa área foi objeto de interferência do Estado em vários momentos ao longo dos últimos dois séculos. Em razão das interferências, há uma interessante documentação que possibilitou uma reflexão sobre a história dessa paisagem a partir de finais do século XVIII até a atualidade. Nesta comunicação vou discutir o papel dos agentes do Estado, funcionários, técnicos e cientistas na qualificação e desqualificação das paisagens criadas nessa área por Ãndios, posseiros, colonos estrangeiros e agricultores pobres.