O Estado Novo no Amazonas: o golpe de Vargas na imprensa manauara

Manduarisawa

Endereço:
Avenida Rodrigo Otávio, 6200 - Japiim
Manaus / AM
69077-000
Site: http://periodicos.ufam.edu.br/manduarisawa
Telefone: (92) 9440-7119
ISSN: 2527-2640
Editor Chefe: Monize Melo da Silva Chaves
Início Publicação: 22/09/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

O Estado Novo no Amazonas: o golpe de Vargas na imprensa manauara

Ano: 2022 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Nelian Caio Cândido Lobato
Autor Correspondente: Nelian Caio Cândido Lobato | [email protected]

Palavras-chave: Estado Novo, Amazonas, golpe, Getúlio Vargas, imprensa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No final de 1937, o então presidente Getúlio Vargas deu um golpe e instaurou o Estado Novo, uma ditadura que foi encerrada apenas nos fins de 1945. Com total poder em suas mãos, Vargas deu continuidade a uma série de políticas sociais, econômicas e culturais que mudaria o panorama geral do Brasil, com políticas públicas que repercutem até hoje. Ao mesmo tempo, a ditadura varguista perseguiu opositores, cassou mandatos, acabou com o sistema partidário brasileiro e reprimiu qualquer tentativa de protesto social. A política estadonovista irradiava do Rio de Janeiro – capital da República – em direção aos estados da federação. A nível local, essa política era posta em prática por meio dos interventores, homens nomeados por Vargas para governar as unidades federativas. No Amazonas, essa tarefa coube a Álvaro Maia, que já atuava como interventor desde 1935.



Resumo Inglês:

At the end of 1937, President Getúlio Vargas staged a coup and established the Estado Novo, a dictatorship that ended only at the end of 1945. With total power in his hands, Vargas continued with a series of social, economic and cultural policies that would change the overview of Brazil, with public policies that have repercussions to this day. At the same time, the Vargas dictatorship persecuted opponents, canceled mandates, ended the Brazilian party system and repressed any attempt at social protest. The Estado Novo policy radiated from Rio de Janeiro – capital of the Republic – towards the states of the federation. At the local level, this policy put into practice through the interventors, men appointed by Vargas to govern the federative units. In Amazonas, this task fell to Álvaro Maia, who had been acting as an interventor since 1935.