O esteta na obra de Kierkegaard: a representação literária do desespero Inconsciente e Aespiritual

Trilhas Filosóficas

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ISSN: 1984-5561
Editor Chefe: Marcos Érico de Araújo Silva
Início Publicação: 01/08/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

O esteta na obra de Kierkegaard: a representação literária do desespero Inconsciente e Aespiritual

Ano: 2018 | Volume: 11 | Número: 2
Autores: Natalia Mendes Teixeira
Autor Correspondente: Natalia Mendes Teixeira | [email protected]

Palavras-chave: Kierkegaard, Desespero, Esteta, Literatura, Filosofia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Kierkegaard ganhou as prateleiras da literatura mundial descrevendo, com maestria reconhecida, justamente “a forma de desespero [o inconsciente] mais frequente no mundo1”. Os escritos estéticos tratam tanto de uma grande caricatura satírica e iconoclasta do homem de seu tempo - da Dinamarca e de toda a filosofia e cultura européia do século XIX - como também de um retrato fixo, segundo sua crítica, do modo de vida mais irreflexivo que sobressalta a existência. Não obstante, isso foi pouquíssimo levado em conta e prejudicou a própria leitura hermenêutica dos seus escritos estéticos. Este trabalho intenta demonstrar, assim, como das três formas de Desespero, descritas por AntiClimacus em The Sickness Unto Death, a primeira e mais comum coincide exatamente com as descrições românticas do esteta. Isto nos leva à conclusão de que os textos referentes a este modo de vida tinham uma intenção teórica e filosófica ao invés de ser, como na compreensão recorrente, simples literalismo esvaziado.



Resumo Inglês:

Kierkegaard gained the shelves of world literature by describing, with recognized mastery, just the "most frequent form of despair in the world." The aesthetic writings deal with both a great satirical and iconoclastic caricature of the man of his time - Denmark and all European philosophy and culture of the nineteenth century - as well as a fixed portrait, according to his criticism, of the most thoughtless way of life that existence. Nevertheless, this was scarcely taken into account and prejudiced the very hermeneutic reading of his aesthetic writings. This work attempts to demonstrate, therefore, how of the three forms of Despair described by AntiClimacus in The Sickness Unto Death, the first and most common coincides exactly with the romantic descriptions of the esthete. This leads us to the conclusion that the texts referring to this way of life had a philosophical intention instead of being, as in recurrent comprehension, simple literalism emptied.