Este artigo oferece uma reavaliação crítica do processo de elaboração de O fantasista e o flagelo: sentidos de si e de África para Günther Theodor Tessmann (1884-1969), uma monografia de graduação que se debruça sobre a trajetória de vida de um etnólogo alemão. Por uma perspectiva de bastidores, a abordagem da análise se dará em primeira pessoa, tratando a fundo as vias sinuosas que originam certas escolhas metodológicas, interrogando seus fundamentos subjetivos e suas consequências objetivas para a artesania de um texto que se apresenta como uma contribuição para o campo das ciências sociais.
This article provides a critical revaluation of the elaboration process of O fantasista e o flagelo: sentidos de si e de África para Günther Theodor Tessmann (1884-1969), a graduation monograph which sets out to study the lifepath of a German ethnologist. From an insider’s point of view, the analysis’ first-person approach will cover in depth the winding paths at the origin of certain methodological choices, questioning their subjective foundations and their objective consequences for the crafting of a text which presents itself as a contribution to the field of the social sciences