O Fórum Nacional de Cursos de Geologia e as diretrizes curriculares nacionais: histórico e perspectivas

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ISSN: 1980-4407
Editor Chefe: Celso Dal Ré Carneiro
Início Publicação: 04/04/2005
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Geociências

O Fórum Nacional de Cursos de Geologia e as diretrizes curriculares nacionais: histórico e perspectivas

Ano: 2014 | Volume: 10 | Número: 3
Autores: Carneiro, Celso Dal Ré
Autor Correspondente: Carneiro, Celso Dal Ré | [email protected]

Palavras-chave: Currículo mínimo, Educação superior, Engenharia geológica, Universidade, Regulamentação profissional, Projeto pedagógico, Mudança curricular

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A formação profissional na área de Geologia destina-se a suprir um campo de atividades tipicamente ligadas ao Estado. Esse fato acentua a importância de regras claras para funcionamento dos cursos de graduação em Geologia e Engenharia Geológica, representadas pelas Diretrizes Curriculares (DCNs), aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2012. A decisão aproveita grandemente as proposições do Fórum Nacional de Cursos de Geologia (FNCG) e atende às preocupações e anseios de docentes, profissionais e estudantes. Este artigo do evento “Interfaces Geociências e Ensino: 40 anos de experiências (1973-2013)” examina, em perspectiva, a contribuição para as DCNs de um grupo de professores e alunos voltado para renovação no ensino superior de Geologia formado na USP em 1973. As DCNs mantêm várias recomendações relevantes da orientação precedente – o Currículo Mínimo –, e introduzem orientações para reconfigurar cursos, reestruturar currículos e mudar concepções. A ênfase ao trabalho de campo como ferramenta imprescindível de formação de geólogos, associada ao laboratório e intensivo estudo bibliográfico, pode levar a projetos pedagógicos inovadores, em substituição a rígidos modelos de currículos e cargas horárias. Além da consequência esperada – profissionais mais bem preparados – haverá melhor interação com órgãos de regulação profissional (sistema CREA-CONFEA), e orientações mais eficazes para a avaliação periódica dos cursos.