O funcionamento da interlocução na comissão da verdade e no Escola Sem Partido: entre silêncio, respiro e sufoco
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O funcionamento da interlocução na comissão da verdade e no Escola Sem Partido: entre silêncio, respiro e sufoco
Autor Correspondente: Daltoé, Andréia da Silva | [email protected]
Palavras-chave: Silêncio, Interlocução, Comissão da verdade, Escola sem partido
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
30 anos de As formas do Silêncio ([1992] 2007) de Eni P. Orlandi e a oportunidade de escrever sobre a importância e a determinação desta obra nos estudos que fazemos em Análise de Discurso de linha materialista. Para tanto, recuperaremos nossa pesquisa sobre Comissão da Verdade e sobre projetos como o Escola Sem Partido para pensar o modo como a questão do silêncio foi fundamental até então e como, agora neste artigo, pode ser mobilizada para investigar o processo de interlocução que se estabelece na cena política brasileira em relação aos dois temas. Trata-se do desafio em problematizar as seguintes questões: de que funcionamento interlocutivo se trata quando o Estado se coloca como locutor e a quem este processo interpela/dirige-se? Que jogo de formações imaginárias regula tal relação entre A e B? Que posição os sujeitos envolvidos ocupam nas relações de poder que nos governam?
Resumo Inglês:
30 years of The forms of silence ([1992] 2007) by Eni P. Orlandi and the opportunity to write about the importance and determination of this work in the studies we carry out in Discourse Analysis of materialist line. In order to do so, we will recover our research on the Truth Commission and on projects such as Apolitical School to think about how the issue of silence was fundamental until then and how, now in this article, it can be mobilized to investigate the process of interlocution that is established in the Brazilian political scene in relation to the two themes. It is about the challenge of problematizing the following questions: which interlocutive functioning is involved when the State poses itself as an announcer and to whom does this process affect/address itself? What game of imaginary formations regulates such relationship between A and B? Which position do the subjects involved occupy in the power relations that govern us?
