O GÊNERO ANEDOTA E SEU EFEITO DE SENTIDO PEJORATIVO NO DISCURSO DE (TRANS) FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA MULHER

Revista de Estudos Acadêmicos de Letras

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ISSN: 2358-8403
Editor Chefe: Taisir Mahmudo Karim
Início Publicação: 30/06/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O GÊNERO ANEDOTA E SEU EFEITO DE SENTIDO PEJORATIVO NO DISCURSO DE (TRANS) FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DA MULHER

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Elisângela Leal da S. Amaral, Marlon Leal Rodrigues
Autor Correspondente: Elisângela Leal da S. Amaral | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Análise de Discurso (AD), ciência que tem o discurso como objeto, nasce na França de 1960, atribuindo status de paternidade a Michel Pêcheux. É também chamada de “disciplina de entremeios” por efetivar-se entre os limites da Linguística, Psicanálise e Materialismo Histórico. Os conceitos que a compõem, permite aos pesquisadores e analistas efetuarem uma leitura representativa de uma coletividade social. No discurso, a(s) ideologia(s), o político, a história, o sujeito, e as condições de produção se aliam permitindo construções de sentidos onde se encontram o passado e o presente por meio dos já ditos, dos (inter)discursos. Para a AD, o sujeito se configura uma representação a partir de um posicionamento social. É nesse sentido que um discurso, ao ser proferido por um sujeito, ecoa a historicidade de um dado grupo, como é o caso da mulher no Brasil. Uma minoria que traz em sua historicidade uma carga histórica de pré-conceito e discriminação. Analisar a representação da mulher no gênero anedota, além de apresentar uma identidade constituída para a mulher nesta sociedade machista, permite um olhar na direção dos sentidos que constituem a identidade do machista, que, ao transformar em piada a imagem feminina, tenta reduzir a objeto de deboche a sua própria origem: a mulher.