O herói silencioso e o Osagyefo George Padmore, Kwame Nkrumah e a Revolução da Costa do Ouro

Intellèctus

Endereço:
Rua São Francisco Xavier, 524, João Lyra Filho, 9º andar, sala 9019B
Rio de Janeiro / RJ
20550-013
Site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intellectus/index
Telefone: (21) 2334-2158
ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

O herói silencioso e o Osagyefo George Padmore, Kwame Nkrumah e a Revolução da Costa do Ouro

Ano: 2020 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: Pablo de Oliveira de Mattos
Autor Correspondente: Pablo de Oliveira de Mattos | [email protected]

Palavras-chave: Pan-Africanismo, George Padmore, Kwame Nkrumah

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Kwame Nkrumah, conhecido como um dos principais líderes pan-africanos, conduziu a Costa do Ouro até sua independência, em 1957. Gana, então, tornase o primeiro país independente da África subsaariana e, Nkrumah, torna-se Osagyefo. A participação de George Padmore, um intelectual caribenho, neste processo é fundamental. Porém pouco conhecida. Apontado como o “herói silencioso” das independências africanas, buscou articulações transnacionais anti-imperialistas que conduzissem à Revolução africana e à formação de um bloco de estados socialistas africanos. Este artigo evidencia a relação entre o pensamento de George Padmore e as ações de Kwame Nkrumah diante do processo anticolonial. Mas também reflete sobre os atritos e ruídos entre suas concepções e projetos pan-africanos, contribuindo para a análise das linguagens políticas do PanAfricanismo e de seu vocabulário político.



Resumo Inglês:

Kwame Nkrumah, known as one of the main pan-African leaders, led the Gold Coast until independence in 1957. Ghana then becomes the first independent country in subSaharan Africa and, Nkrumah, becomes Osagyefo. The participation of George Padmore, a caribbean intellectual, in this process is essential. However little known. Appointed as the “silent hero” of african independence, he pursued transnational antiimperialist articulations that would lead to the African Revolution and the formation of an African socialist bloc of states. This article highlights the relationship between George Padmore‟s thought and Kwame Nkrumah actions in the face of the anti-colonial process. But also reflects on the friction and noise between his Pan-African conceptions and projects, contributing to the analysis of the political languages of Pan-Africanism and its political vocabulary.