O Historiador no mundo globalizado contemporâneo

Revista Terra & Cultura

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ISSN: 0104-8112
Editor Chefe: Leandro Henrique Magalhães
Início Publicação: 01/09/1981
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

O Historiador no mundo globalizado contemporâneo

Ano: 2016 | Volume: 32 | Número: 62
Autores: Agnaldo Kupper
Autor Correspondente: Agnaldo Kupper | [email protected]

Palavras-chave: papel do historiador, dilemas, história regional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O pragmatismo histórico inscreve a História no rol das ciências, uma vez que a ciência histórica é capaz (se praticada com os rigores exigidos) de propor questões e prover soluções utilizando-se de metodologia própria, como a análise documental. Mas o que vemos na atualidade? De forma geral, historiadores envolvidos em uma crise de identidade entre o que se julga fazer e o que realmente se faz, exatamente quando a História, enquanto ciência, exige uma postura crítica que conduza à idéia de que, mais do que formular previsões, colabore para as observações das perdas acumuladas através das transformações. Fazer História não é buscar o exótico. Muito ao contrário: a função do historiador é a de formular o presente em relação ao passado, conciliando contradições, evitando estar ao simples serviço da memória e recriando a si mesmo. O profissional da História deve entender que esta não é a ciência da totalidade, mas dos detalhes específicos, devendo mostrar e demonstrar o funcionamento simultâneo dos pontos de vista, diversificandoos, sob o risco de, ao não proceder desta forma, articular discursos e legitimá-los como verdadeiros. Neste sentido, a História Regional torna-se premente. A História não deve ser produzida apenas para debates entre os pares acadêmicos, mas para ganhar espaço entre seus verdadeiros edificadores. Ou seja, não se deve fazer História apenas para se sentir inteligente, mas com a humildade necessária para se atingir a quem dela necessita.



Resumo Inglês:

The historical pragmatism writes history in the role of science, since the historical science is able (if practiced with the rigors required) to propose issues and provide solutions using its own methodology, such as document analysis. But what we see today? Generally, historians involved in an identity crisis between what judges do and what they actually do, just as history as a science, requires a critical posture that leads to the idea that, rather than making predictions, collaborate to the observations of the accumulated losses through transformations. Making history is not seeking the exotic. On the contrary: the question of the historian is to formulate the present in the past, reconciling contradictions, avoiding being the simple service of memory and recreating himself. Professional history must understand that this is not the science of the whole, but the specific details, must show and prove the simultaneous operation of the views, diversifying them, or you risk by not doing so, articulate speeches,looking legitimize them as true. Accordingly, the Regional History becomes acute. History must not be produced only for discussions between academic peers, but winning space between your true builders. One should not make history just to feel smart, but with the humility needed to reach those who need it