O objetivo deste texto é apresentar a formação histórica do campo da Arte Incomum no Brasil. Este itinerário de cerca de 100 anos permite ao leitor notar como as proposições psiquiátricas e psicológicas inauguraram o olhar para as obras de nãoarte (obras marginais), representando um horizonte de retenções que dirigiu a recepção das obras. Conclui-se que, embora estas proposições tenham aberto o campo artístico para tais obras, estendem-se para o futuro restringindo o lugar dos criadores marginais.