Este artigo busca compreender as situações comunicacionais nas quais o humor emerge nas narrativas midiáticas da artista Baby do Brasil, que transita entre as culturas gospel (religiosa) e secular. Metodologicamente, partimos de pesquisa exploratória sobreas narrativas midiáticas de Baby do Brasil e propomos uma leitura dessas narrativas à luz dos conceitos de antropofagia, carnavalização e midiatização da religião. Para tanto, utilizamos autores como Oswald de Andrade, Mikhail Bakhtin, Robert Stam, Vladimir Propp, Luís Mauro Sá Martino e Jorge Miklos. O principal resultado aponta que o humor se configura como processo intrínseco e confirmador da antropofagia e da carnavalização promovida por Baby do Brasil em uma via de mão dupla: tanto de cristianização do secular e quanto de profanação do gospel.
This article seeks to understand the communicational situations in which humor emerges in the media narratives of the artist Baby do Brasil, which transits between gospel (religious) and secular cultures. Methodologically, we start from exploratory research on Baby do Brasil's media narratives and propose a reading of these narratives in the light of the concepts of anthropophagy, carnivalization and mediatization of religion. For this, we used authors such as Oswald de Andrade, Mikhail Bakhtin, Robert Stam, Vladimir Propp, Luís Mauro Sá Martino and Jorge Miklos. The main result points out that humor is configured as an intrinsic and confirming process of anthropophagy and carnivalization promoted by Baby do Brasil in a two-way street: both the secular Christianization and the profanity of the gospel.
Este artículo busca comprender las situaciones comunicacionales en las que el humor emerge en las narrativas mediáticas de la artista Baby do Brasil, que transita entre la cultura gospel (religiosa) y la secular. Metodológicamente, partimos de una investigación exploratoria sobre las narrativas mediáticas de Baby do Brasil y proponemos una lectura de estas narrativas a la luz de los conceptos de antropofagia, carnavalización y mediatización de la religión. Para ello, se utilizaron autores como Oswald de Andrade, Mikhail Bakhtin, Robert Stam, Vladimir Propp, Luís Mauro Sá Martino y Jorge Miklos. El resultado principal señala que el humor se configura como un proceso intrínseco y confirmatorio de antropofagia y carnavalización promovida por Baby do Brasil en una calle de doble sentido: tanto la cristianización secularcomo la profanación del gospel.