Escrever sobre as histórias das províncias no Brasil imperial era valioso para conhecer o passado local, iluminar fatos nebulosos, mapear o território, contribuindo para a construção de uma identidade por meio do compartilhamento de uma narrativa comum. Nesse contexto, já na proposta de criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro apresentava uma ideia de centralização do conhecimento sobre as partes do Império, além do lançamento de uma série de programas históricos para organizar as etapas da pesquisa. Esse rasgo centralista, todavia, não desencorajou a produção de relatos desde as províncias, sobre as quais muitos letrados escreveram mesmo não sendo membros do Instituto, ou sendo admitidos após oferecerem uma obra local. Neste artigo, a breve análise de algumas dessas histórias ajuda demonstrar o peso que tinham no projeto de escrita da história nacional.