O artigo examina se e como o imaginário das marcas territoriais emerge no fotojornalismo, quando as redes de comunicação expandem os espaços nacionais para além de seus limites geográficos. O material de análise é constituÃdo por fotografias de capa dos jornais on line mais acessados de cada continente. Utilizam-se as noções de imaginário (Thomas), imagem simbólica e regimes do imaginário (Durand), bem como as considerações de Bachelard sobre o imaginário do espaço. Conclui-se que o fotojornalismo achata o imaginário do espaço sob um imaginário territorial e sua eficácia simbólica não é proporcional à multiplicação de fotografias.